As gêmeas siamesas que não param de surpreender os médicos


Aos 3 anos, as irmãs Marieme e Ndeye superaram previsões e aprenderam até a se movimentar. Médicos acreditavam que Marieme e Ndeye não sobreviveriam BBC Os prognósticos eram os piores. Os médicos não achavam que Marieme e Ndeye iriam conseguir viver por muito tempo. (Assista ao vídeo) Gêmeas siamesas, elas nasceram em maio de 2016, no Senegal, na África Ocidental. São muito poucos os bebês que nascem com essa condição, e a maioria é natimorto ou morre poucos dias depois do parto. Agora com três anos, elas continuam se desenvolvendo e vão entrar numa creche de tempo integral, no Reino Unido, onde vivem com o pai. Em janeiro, cirurgiões chegaram a considerar uma tentativa de separá-las. Mas descobriram que isso seria impossível. Na época, o pai delas, Ibrahima Ndiaye, chegou a ser consultado se tentaria salvar uma das filhas (Ndeye, com o coração mais forte) ou se deixaria as duas morrerem. "Tanto o coração quanto a circulação delas estão completamente interligados. Assim como Marieme tem dependido de Ndeye, Ndeye também depende de Marieme para sobreviver", explica agora a pediatra Gillian Body. A condição das meninas é tida como irreversível e deve limitar a vida delas. Atualmente, Marieme e Ndeye brincam algumas horas por semana com outras crianças e aprenderam a se movimentar. "Eu as coloquei no chão, esperando que se sentassem corretamente, e de repente percebi que estavam se movimentando. Eu disse: 'Oh, Deus, foi isso que pedi todos os dias para acontecer'", contou Ibrahim Ndiaye. Por enquanto, as duas seguem desafiando as previsões.

Fonte: Globo.com
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