Entenda como funciona o transplante de fezes


Procedimento é indicado como tratamento de infecções recorrentes causadas pela bactéria Clostridium difficile, mas já começou a ser testado contra outras doenças, como diabetes. Embora o nome possa soar curioso, o transplante de fezes é um procedimento importante no tratamento de infecções recorrentes causadas pela bactéria Clostridium difficile, que se prolifera no intestino e pode causar quadros de diarreia frequentes. Nos casos mais graves, pode levar ao desenvolvimento de colite pseudomembranosa, processo inflamatório intenso que forma membranas no intestino, com diarreia e sangue nas fezes, afetando milhares de brasileiros todos os anos. Por que médicos americanos acreditam que transplante de fluido vaginal pode beneficiar mulheres Transplante fecal: ‘Por que resolvi virar uma doadora de fezes’ A infecção recorrente começa quando o paciente já tratou a bactéria uma primeira vez sem sucesso. Geralmente, a bactéria se torna resistente aos antibióticos. O Centro de Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos estima que um em cinco pacientes com infecção por Clostridium terá o problema no futuro. O transplante de fezes, então, torna-se uma opção viável. “O transplante fecal transfere a flora de um indivíduo que tem bactérias boas para passar para o indivíduo que está com a flora danificada”, explica o médico Flavio Steinwurz, presidente da Organização Pan-Americana de Colite e Crohn e membro titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia. O transplante também começa a ser visto como esperança de tratamento contra diabetes e doenças neurológicas. Os estudos, porém, ainda estão na fase experimental e não são consenso entre os médicos. Saiba como ocorre o transplante de fezes: Transplante de fezes Agência Canarinho/G1

Fonte: Globo.com
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