Indaiatuba inicia testes para aplicar larvicida biológico com drone no combate ao Aedes


Segundo a Secretaria de Saúde, tecnologia visa alcançar residências que os agentes têm dificuldades para fazer a remoção de criadouros de dengue. Indaiatuba faz testes para usar drone no combate contra o mosquito Aedes Aegypti Indaiatuba (SP) inicia, a partir desta segunda-feira (11), testes para aplicação de um larvicida biológico com drone no combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue. De acordo com a prefeitura, o trabalho será realizado em área urbana e é a primeira vez que o município utiliza o equipamento na prevenção da doença. Os testes vão acontecer no bairro Cidade Nova por conta da grande concentração de população na região. A justificativa para o uso do drone é poder alcançar residências que muitas vezes a Vigilância Epidemiológica da cidade tem dificuldade para entrar por ficarem o dia todo fechadas. Segundo a secretária de Saúde de Indaiatuba, Graziela Drigo Garcia, a aplicação do larvicida biológico consiste em subir o drone nas residências onde há dificuldades de fazer a remoção do criadouros e despejar o liquido em potes colocados estrategicamente pela administração. Depois, a Vigilância vai retirar os potes e fazer a análise da eficácia do produto na prevenção à dengue. "Após esses testes, vamos analisar se vamos usar a tecnologia para a próxima temporada de dengue, em 2020. O biolarvicida com drone é indicado para bairros que têm muitas casas fechadas ou densidade populacional muito alta. Então, a gente prefere usar a aplicação do liquido via drone e aumentar o alcance. Vamos chegar naqueles cantinhos onde até o morador tem dificuldade", afirmou a titular da pasta. Aedes do Bem Além do uso do drone, Indaiatuba planeja também expandir a fase de testes da nova fase do programa "Aedes do bem" a partir da segunda quinzena de novembro, de acordo com a prefeitura. A proposta é para que caixas de papelão com ovos do mosquito transgênico - geneticamente modificado - no Centro de Operações contra a Dengue sejam distribuídas em áreas de 12 bairros do município com objetivo de reduzir a incidência da doença e evitar outras doenças transmitidas pelo inseto, como zika e chikungunya. Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do estado (CVE-SP) indicam que o município registra 290 casos de dengue, dos quais 26 foram avaliados como importados - infecção ocorre em outra cidade. Além disso, ocorreram três casos de chikungunya (um deles importado) e um registro importado de zika. Indaiatuba inicia testes com drone no combate ao Aedes Reprodução/EPTV Veja mais notícias da região no G1 Campinas

Fonte: Globo.com
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